Comunidade rural ganha investimentos para o desenvolvimento da mandiocultura no Sul da Bahia

Ação é uma parceria da Suzano com a Fundação Banco do Brasil e o CEDAGRO
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Publicado em 19/08/2024 às 16h07min - Autor: Edson Sodré Jornalista/ Assessor de Comunicação

Os pequenos produtores rurais da  comunidade São Francisco, no Prado (BA), receberam no dia 6 de agosto,  uma plantadeira mecanizada de mandioca e a implantação de uma Unidade  Demonstrativa de produção, com diferentes variedades  de mandiocas de alta produtividade, além de um treinamento de cultivo  baseado em Boas Práticas Agrícolas. O investimento é uma parceria  firmada entre a Suzano, Fundação Banco do Brasil e o Centro de  Desenvolvimento do Agronegócio (CEDAGRO).

O objetivo é que a área seja referência em  mandiocultura e sirva de modelo a ser seguido pelos demais produtores  locais e que a plantadeira auxilie no melhor aproveitamento de tempo,  esforço e traga melhores condições ergonômicas  aos produtores. "O projeto vai ajudar a potencializar a cadeia da  mandioca no território, transformando a vida dos pequenos produtores,  agregando valores e fortalecendo a produção regional", ressalta o  analista de Relacionamento Social da Suzano, Elton Ray  Silva Santiago.

A Comunidade São Francisco tem em torno de  65 famílias e 40 delas fazem parte da Associação dos Pequenos  Produtores Rurais de Itamaraju (APPRI). A comunidade sobrevive da  agricultura familiar, sendo os principais produtos a mandioca,  o café, urucum, hortaliças e a polpa de frutas.

Plantadeira

A plantadeira mecanizada de mandioca foi  doada para uso comum dos agricultores de São Francisco. O equipamento  tem a capacidade de cultivar em torno de 10 a 15 hectares por dia,  fazendo com que os agricultores ganhem tempo e  aumento da produção. Durante a doação da máquina, os produtores tiveram  uma aula prática de utilização do equipamento.

"Com a mecanização, o plantio e a adubação  são feitos juntos, acelerando o processo. Dessa forma é possível  aumentar a produtividade e diminuir o tempo de colheita", afirma o  agricultor Jonatas Nogueira Soares, acrescentando  ainda que as comunidades do entorno também serão beneficiadas. "Nós  estamos situados num raio de 10 km que engloba cerca de 500 famílias,  incluindo os assentamentos Corte Grande, São João e Jaci Rocha, que  também serão atendidos com o equipamento. Essa é uma  estratégia desde a implantação e da discussão do projeto com a Suzano e  a Fundação Banco do Brasil", explica.

Unidade Demonstrativa

Os produtores da comunidade São Francisco  também ganharam uma Unidade Demonstrativa, local responsável por  realizar capacitações e assistências técnicas voltadas à cultura da  mandioca, além do fornecimento de diferentes variedades,  mais adaptadas às condições climáticas da região.

A expectativa é que o projeto aumente  significativamente a produção de mandioca para atender a demanda da  agroindústria da comunidade, que está em fase final de instalação. "A  obra da nossa farinheira iniciou em 2019, mas com  a pandemia acabou atrasando, e agora a gente está na fase final de  construção, assim como a aquisição dos equipamentos de produção de  farinha e fécula", explica Jonatas Nogueira Soares. A obra é um  investimento do Governo do Estado da Bahia junto ao Banco  Mundial e apoio da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR).

Projeto engloba dois estados

O investimento é uma das ações do projeto  de incentivo ao desenvolvimento da cadeia produtiva da mandiocultura no  Norte do Espírito Santo e Extremo Sul da Bahia, que foi lançado em março  deste ano pela Suzano, Fundação Banco  do Brasil e CEDAGRO.

O Investimento total do projeto será de  2,6 milhões de reais e beneficiará diretamente seis diferentes  municípios capixabas e baianos (Aracruz e Conceição da Barra, no ES;  Alcobaça, Caravelas, Mucuri e Prado na Bahia), totalizando  628 famílias de pequenos produtores rurais, quilombolas, indígenas,  jovens e mulheres.

Conforme o analista de Relacionamento  Social da Suzano, Elton Ray Silva Santiago, muitos pequenos produtores  rurais e comunidades do ES e Bahia sobrevivem da prática da  mandiocultura, e o projeto tem como objetivo atuar nas lacunas  da cadeia produtiva com assistência técnica a agricultores,  estruturação de farinheiras para o beneficiamento e entendimento e  inserção da produção no mercado local e regional.

"A organização e o planejamento da  produção, a estruturação das farinheiras dessas regiões e o estímulo ao  acesso a novos mercados oportunizam um novo olhar para a atividade de  mandiocultura e uma nova perspectiva de vida para  as famílias envolvidas, justificando os investimentos necessários em  infraestrutura, equipamentos e melhoria dos processos de produção  propostos pelo projeto", enfatiza Santiago.

 

Sobre a Suzano – A Suzano  é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de  papéis da América Latina, líder no segmento de papel higiênico no Brasil  e referência no desenvolvimento de soluções  sustentáveis e inovadoras a partir de matéria-prima de fonte renovável.  Nossos produtos e soluções estão presentes na vida de mais de 2 bilhões  de pessoas, abastecem mais de 100 países e incluem celulose; papéis  para imprimir e escrever; papéis para embalagens,  copos e canudos; papéis sanitários e produtos absorventes; além de  novos bioprodutos desenvolvidos para atender a demanda global. A  inovação e a sustentabilidade orientam nosso propósito de "Renovar a  vida a partir da árvore" e nosso trabalho no enfrentamento  dos desafios da sociedade e do planeta. Com 100 anos de história, temos  ações nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba  mais na página https://www.suzano.com.br/

 

Sobre a Fundação Banco do Brasil – Há  quase quatro décadas, em 1985, o Banco do Brasil instituiu sua Fundação  para contribuir com a transformação social dos brasileiros e com o  desenvolvimento sustentável do  país.  É a principal instituição gestora dos projetos socioambientais  apoiados por meio do Investimento Social Privado - ISP do BB e de  parceiros. A Fundação Banco do Brasil tem como principal eixo de atuação  a geração de trabalho e renda, fortalecido por  seis programas estruturados: educação para o futuro, meio ambiente e  renda, tecnologia social, voluntariado, saúde e bem-estar e ajuda  humanitária. Dentro desses seis programas, destacam-se iniciativas de  preparação para o mercado de trabalho, fortalecimento  de cadeias produtivas, apoio à agricultura familiar, assistência  social, inclusão digital, educação financeira, conservação ambiental,  incentivo ao voluntariado, certificação, disseminação e reaplicação de  tecnologias sociais, promoção da equidade de gênero  e da diversidade. Para mais informações, acesse: Fundação  Banco do Brasil (fbb.org.br)

 

Sobre o Cedagro – O  Centro de Desenvolvimento do Agronegócio – Cedagro, registrado em  27/10/2004, em Vitória - ES, é uma organização não governamental, sem  fins econômicos, pessoa jurídica de direito privado,  de gestão autônoma, tipo associação de empresas, tendo como finalidade  básica a promoção e o fortalecimento dos diferentes segmentos agrícolas,  florestais, ambientais e sociais. Dentro de suas atribuições o CEDAGRO  se destaca nas seguintes estratégias de ação:  Política de apoio e fomento aos diferentes segmentos do agronegócio  familiar e não familiar, do meio ambiente e do desenvolvimento social;  Realização de estudos, pesquisas e projetos de desenvolvimento  agrícolas, ambientais e sociais nas áreas tecnológicas,  gerenciais e mercadológicas; Promoção de eventos técnico-culturais e  qualificação de recursos humanos; Assistência técnica e orientação  tecnológica nas áreas de produção, comercialização e gestão de negócios  agrícolas, florestais e ambientais. Possui 20 organizações,  ligadas a cadeia do agronegócio e meio ambiente, associadas, atuantes  no âmbito estadual e nacional. Para mais informações, acesse: https://www.cedagro.org.br/


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