Na segunda-feira (11) a dona de casa Renata dos Santos, 28 anos viveu talvez o maior trauma da sua vida durante seu trabalho de parto no hospital municipal de Conceição do Jacuipe, na região de Feira de Santana.
Os parentes contam que ela iniciou o trabalho de parto normal e que a criança chegou a colocar a cabeça pra fora do corpo da mãe,ainda com vida e chorando segundo acompanhante da gestante mas morreu asfixiada e precisou ser decapitada para ter corpo retirado e não comprometer a vida da mãe. A fez o pré-natal na unidade de saúde da família, que fica perto de casa, e que estava tudo bem com a criança, que pesava cerca de 2kg e meio.
No dia do parto, ela chegou à unidade de saúde de Conceição do Jacuípe por volta das 12h e logo foi atendida. O médico informou à família que a gestante estava com dois centímetros de dilatação e pediu para aguardar. Quando estava com sete centímetros de dilatação o parto foi iniciado. Por volta das 16h30, a equipe do hospital começou a arrumar a paciente na ambulância e informaram que a gestante seria enviada para o Hospital Clériston Andrade, em Feira de Santana, a cerca de 28 km de Conceição do Jacuípe, porque não conseguiram retirar a criança da mãe.
O atestado de óbito diz que a criança morreu por hipoxia fetal, ou asfixia, por conta do trabalho de parto prolongado. O diretor administrativo do hospital informou que o parto cesáreo não é realizado na unidade de saúde. A secretária de Saúde de Conceição do Jacuípe, Zenaildes Lisboa, disse que está abrindo uma sindicância para apurar o caso e adotar as medidas cabíveis. Informou, ainda, que a secretaria está dando apoio psicológico para Renata e os familiares.O médico que atendeu a mulher no Hospital Clériston Andrade disse que não havia outra saída para retirar o bebê e salvar a vida da mãe, porque o ombro da criança ficou preso e ela pesava 5 quilos.